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Somente um por cento das pessoas conhece um pouco mais profundamente o amor. Poetas, pintores, músicos, dançarinos, cantores têm uma sensibilidade que faz com que eles possam sentir além do corpo. Eles podem sentir as belezas da mente, as sensibilidades do coração, porque eles próprios vivem nesse plano. Eles não pensam, eles sentem. E devido a isto o amor vive no coração deles, eles podem sentir o coração de outra pessoa. Isso é geralmente chamado de amor. Isso é raro. Estou dizendo talvez somente um por cento, de vez em quando. Poetas e artistas são conhecidos por se apaixonarem todos os dias. O amor deles é como uma rosa. Enquanto está presente ela é tão perfumada, tão viva, dançando ao vento, na chuva, no sol, declarando suas belezas. Mas à noite ela se vai, e você não pode fazer nada para impedir isso.
23 de janeiro às 10:06 -
A Tempestade que não entra... Vejo à minha frente Um caminho diferente Um caminho que se diz contente... Mas eu... Perco-me no meio de palavras divergentes... O sonho, só, não basta Preciso de algo que me afaste Da ilusão, da incerteza, da incoerência. A realidade, apenas, não é suficiente Quero acreditar e confiar nos meus instintos... Nas minhas vontades... O nevoeiro, calmamente regressa à minha vida. Uma nova estação se apresenta. O vento bate à minha porta Mas a passividade impede-me de a abrir Impedindo também que me transforme... Impedindo que me permita a modificar... Impedindo um turbilhão de emoções... Impedindo uma tempestade capaz de lavar as feridas mais profundas... Quero-te como um furacão. Quero-te como uma catástrofe, Como algo capaz de me deitar abaixo... Mas que em seguida me dê a mão para me erguer outra vez. E assim de cara e alma lavada talvez mude o meu caminho... E assim talvez siga mais uma vez por estradas erradas na esperança de um dia voltar a encontrar-te...
23 de janeiro às 10:06 -
Chorei Chorei, chorei baixinho… Uma lágrima caiu no silêncio da noite. Um silêncio triste e profundo Que me trás uma leve brisa de saudade. Um conjunto de sentimentos Que se transformam num sonho, Um sonho que se desfaz em nada, Um nada que afinal é tudo Mas um tudo que eu não sei se existirá… Sei apenas o que sinto. Sinto um vazio na alma, E, ao mesmo tempo, Uma eterna e paciente esperança Capaz de secar todas as lágrimas Que eu já chorei e mais aquelas Que eu sei que ainda vou chorar…
23 de janeiro às 10:05